O Brasil nunca foi tão visitado por turnês internacionais quanto agora. E cada artista que vem ao país comemora o sucesso de venda dos ingressos para seu show. Mas se aqui este mercado é próspero, nos Estados Unidos, a crise parece estar afastando seu público das plateias. A solução encontrada pela indústria fonográfica para a crise gerada pela baixa venda de CDs, por causa da pirataria, foi investir em turnês longas, que incluam o maior número de cidades, estados e países.
Por quase uma década o mercado cresceu graças ao aumento do preço dos bilhetes. Mas, de acordo com uma nova pesquisa divulgada pelo New York Times, a crise mundial financeira está começando a afetar a indústria de turnês nos Estados Unidos. O faturamento das 100 maiores turnês nos Estados Unidos foi de US$ 965 milhões, 17% menos que o mesmo período em 2009. Ainda houve grande número de cancelamentos e desconto no preço dos ingressos, necessários para dar continuidade às vendas. As perdas vão continuar até o fim do ano.
A turnê mais rentável até este período é a de Bon Jovi, com um lucro de US$ 52 milhões. A turnê da banda liderada por Jon Bon Jovi passa pelo Brasil em outubro. Paul McCartney aparece em quarto da lista com faturamento de US$ 31 milhões. The Eagles, Rihanna, the Jonas Brothers são exemplos de turnês que tiveram shows cancelados.
Alguns produtores têm culpado a economia pelas vendas fracas, mas analistas dizem que a necessidade de lucrar tem feito com que artistas caiam na estrada com grande frequência e com ingressos custando muito caro.
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*Fonte: O Globo (Redação)
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